segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Homem reage a assalto e é baleado em Itaúnas. Ele pode ficar paraplégico

Difícil ver na cama do hospital Roberto Silvares, em São Mateus, uma pessoa que foi vítima da violência gratuita de bandidos e, o pior, corre o risco de não voltar mais a andar. Essa é a situação do trabalhador braçal Clodomir Santana de Almeida, de 44 anos. Ele estava próximo a um turista, na Vila de Itaúnas, Conceição da Barra, quando foi baleado.

Quatro homens chegaram em duas motos perguntando qual era o caminho até as Dunas, quando um deles que estava armado anunciou o assalto e mandou que o turista entregasse um cordão e uma pulseira de ouro que estava usando. Clomodir pediu que eles não levassem nada, quando um dos bandidos atirou.

Esse pedido de Clodomir pode ser considerado pelo assaltante como uma reação. De acordo com Jalmas Greis, que é o gestor de defesa social de Conceição da Barra, o melhor é nunca reagir. “É comprovado que nesses casos a vítima já está dominada, já está em desvantagem e, se houver alguma reação, a tendência é o bandido atirar” disse.

Segundo o boletim medico a bala atingiu a última vértebra servical e a primeira toracica da coluna, que ficam na região do pescoço. “A expectativa da gente é que ele continue paraplégico, infelizmente. Mas a gente espera que ele melhore a força dos braços, os movimentos da mão e dos dedos”, afirmou o medico neurocirurgião Fernando Marcos, que acompanhou o caso.

Mesmo vivendo uma situação triste, que pode deixá-lo para o resto da vida numa cadeira de rodas Clodomir não perde as esperanças. “Eu to esperando ficar bem até mexer, tirar a bala e ser feliz”, é o que deseja Clodomir.

Veja a reportagem que fiz para o ESTV clicando aqui.

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