sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Brasil x Portugal

É isso ai pessoal, essa é para aquele que um dia achou o português uma das melhores línguas, não apenas por saber falar somente ela, mas porque é da sua terra da sua nação e a terceira língua ocidental mais falada, atrás apenas do inglês e do espanhol.
As duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a do Brasil e a de Portugal, estão prestes a se tornar uma só, o governo brasileiro já aprovou o protocolo para promover a unificação e para concretizar essa idéia, ainda falta à aceitação de Portugal e de Cabo verde, os três paises que já estavam adaptando a legislação conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa existente desde 1990.
Com essa decisão a reforma da língua começará a ser feita, o alfabeto passará a ter 26 letras incluindo agora as consoantes "k", "w" e "y" e o trema deixará de existir, além dessas mudanças mais trinta e oito será incorporada na ortografia brasileira ou portuguesa.
Os portugueses terão que se acostumar a falar como nós, alguns verbos mudarão, “acção” agora será “ação” e algumas palavras começadas com “h” também sofrerão mudanças como “humido” que passará para “úmido” como no Brasil. Mas essas correções também aconteceram aqui no Brasil, não existirá mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo, “crêem” passaremos a escrever “creem” como os portugueses. Alguns concertos já haviam sido abolidos pelo Brasil na reforma ortográfica de 1971.
Toda essa correção vai confundir um pouco a nossa cabeça, não apenas daqueles que aprenderam a escrever a muito tempo, mas das crianças que estão começando agora que aprendem de um jeito na escola e quando chegam em casa vêem seus pais escrevendo de outro jeito.
Porem devemos fazer dessas mudanças uma troca de conhecimentos, passando para os portugueses, o que nós sabemos e eles nos ensinando um pouquinho dessa língua original que é o português de Portugal.
De acordo com Carlos Alberto Xavier, assessor do ministro da Educação, a unificação da ortografia é importante para o futuro da língua portuguesa no mundo.
A intenção dessa iniciativa é fazer com que o português seja conhecido no mundo inteiro sem variações como é atualmente, fazer com que nossa língua seja universalmente falada é um prazer, por isso eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que essa campanha dê certo!!!!!

Gabrielle Palópoli

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"O carcere e a Rua"

No próximo dia 29, quarta-feira no cineteatro da UVV será apresentado a mostra do Cine BR, que terá como enfoque filme “O cárcere e a rua”. Esse filme conta a história de presidiárias que lutam para sobreviver, que tem vontades e necessidades, mas uma delas em especial a Cláudia é a presidiária mais velha e mais respeitada, que dá ordens e defende certas amigas como Daniela que foi acusada de ter matado o próprio filho.
Mas Cláudia vai deixar a penitenciaria Madre Pelletier, instalada em Porto Alegre, breve e Daniela terá que se defender sozinha, além dessas histórias o documentário conta com outros assuntos, entre eles o de que a prisão só destrói vidas ao invés de salvá-las e de que muitas mulheres passam a enxergar aquilo tudo com olhos diferentes de nós que estamos do lado de fora.
A diretora do Filme esteve acompanhado essas detentas durante dois anos e obteve um resultado espetacular, onde poderemos analisá-lo durante a mostra de vídeo.
Esse projeto conta com a direção Liliana Sulzbach, com a pesquisa de Ana Adams de Almeida, Francine Kath Laura e Amaral Silvia Wolff e as personagens são as próprias detentas Betania Fontoura da Silva, Claudia Maria Rullian e Daniela Caldeira Cabral.

Honestidade à prova

A alguns dias atrás eu recebi um e-mail, de uma pessoa muito corajosa diga-se de passagem, que criticava o que o senhor Lula, nosso atual presidente afirmou por duas vezes em seu discurso feito por um de seus assessores, que ele “tem mais moral e ética do que qualquer um nesse país”.
Pois é senhor Presidente, com todo respeito que eu tenho pelo senhor, que na verdade não é muito, quem foi que disse que a vossa excelência tem mais moral do que eu ou qualquer outro estudante, operário, coveiro, faxineira, ou qualquer que seja a profissão do individuo?
Eu só tenho a concordar com a professora de economia Adriana Vandoni Curvo quando ela diz “Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono. Um turista suíço. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado”.
Achado não é roubado quem perdeu é relaxado e infelizmente o que foi feito não pode mais ser desfeito, pois se pudesse muita gente, eu estou falando é da população brasileira, a sua nação, essa que está vendo toda a barbeiragem que esta acontecendo, menos o Senhor que nunca viu nada ou não sabe de nada, então, essa gente voltaria atrás e “desvotaria” (se é que essa palavra existe),
Algumas coisas, senhor Presidente, mesmo que tenhamos a maior vontade do mundo de falar, ficamos quietos, mas dessa vez passou do limite e mostro aqui a minha revolta por ter sofrido os danos que o senhor causou para a minha nação, porque se vossa excelência não quer, eu quero.
Por isso tomei coragem assim como a Adriana, não para xingar como ela fez, mas para dizer que eu sou mais honesta, tenho mais moral e ética do que o meu ilustríssimo Presidente e te garanto, não sou a única.
Gabrielle Palópoli

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Cansei...

Há quase três anos, quando resolvi fazer Jornalismo, me perguntaram: por que Jornalismo?!?! A resposta?! Bom, não sei...
Talvez eu faça Jornalismo porque tenho (ou tinha) aquela ilusão de que só esperar que as coisas melhorem não adiante, talvez eu faça Jornalismo porque achei que o grito dos outros não bastava, que o meu grito também pudesse contribuir com algo, talvez eu faça Jornalismo porque acredito no compromisso com a verdade, talvez eu faça Jornalismo porque gosto da idéia de informar, denunciar, investigar... Não sei... Ou, talvez eu deixe de ficar em casa durante quase quatro horas, cinco dias por semana, por quatro anos, porque eu gosto de passar fome, alias, é ótimo passar fome!!! É uma coisa que relaxa a gente...
Sinceramente, se tem uma coisa que eu não consigo entender são os seres humanos (calma, eu não vou começar a filosofar) principalmente os seres humanos “acadêmicos”, alias, acadêmicos?!?!? Ai que vontade de rir... Eu sou daqueles que acredita que uma faculdade seria muito melhor se não existissem os professores de faculdade, pelo menos não os pedantes, os pseudo-intelectuais, os que acham que têm o rei na barriga, os recalcados... Mas se tem um tipo de professor de faculdade que é o pior de todos, é o professor frustrado... Vamos analisá-lo: o ser humano passou quatro anos numa faculdade, mais um ano numa pós-graduação (que muito provavelmente foi aquelas meia boca, ou por correspondência), vá lá mais o mestrado... Doutorado não, ele não tem capacidade intelectual e nem emocional pra isso... E depois disso tudo, depois de tanto estudar (estudar???), o que acontece, meus caros colegas? Ele não consegue ganhar bem... E ai o que ele vai fazer? Vai dar aula em faculdade... É ai que esta o problema... Ele vai continuar ganhando pouco (pobre mortal), vai continuar insatisfeito e o que é pior: vai tentar durante todo o tempo desestimular os alunos.
Eu nunca vi na minha vida um professor (principalmente de faculdade) achar que tem moral pra dizer pra um estudante que se ele acha que ele vai ganhar bem na profissão, ele está enganado... Pra mim, uma pessoa que faz isso não deveria ser chamado professor, aliás, uma pessoa que faz isso não era nem pra ter o direito de abrir a boca.
Estudo na maior faculdade particular do Estado (sim, é particular, desculpa se eu posso pagar), tem a maior infra-estrutura e blá, blá, blá... Mas ai é que pergunto: e daí?!?! Adianta isso tudo se eu não vou ganhar direito fazendo o que eu gosto? Adianta ter uma baita infra-estrutura e tecnologia se eu não vou conseguir mudar nada? Por que me falaram que era ótimo eu ter um pensamento critico, que era ótimo que eu quisesse denunciar, levar verdade e fazer um jornalismo sério? Eu lhes digo o porque: Me falaram isso porque eu sou um idiota, e alguém precisava pagar o salário deles...
Eu não pretendo ser a pessoa mais rica do mundo, mas vou me esforçar, fazendo o que eu gosto, pra tentar sim mudar algo, e que venham muitos outros gritar e passar fome comigo, não to nem ai...

“Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo...”


Rodrigo Barbé

sábado, 18 de agosto de 2007

Cotidiano Subversivo [O início]


Olá internautas!Sejam bem-vindos ao Cotidiano Subversivo @@
Somos alunos do 6º período de jornalismo do Centro Universitário Vila Velha - UVV - Espírito Santo. Este blogger foi criado por quatro alunos: Fábio Linhares, Gabrielle Palópoli, Jordano Thomaz e Rodrigo Barbé para a disciplina de jornalismo digital. O objetivo é comentar os fatos do cotidiano sob uma óptica nada convencional. Não estamos aqui para revolucionar o jornalismo brasileiro nem para trazer uma nova tendência neo-liberal-psico-revolucionária, mas postar sempre textos críticos e bem-humorados sobre o dia-dia do capixaba, brasileiro, africano, indiano, norte-americano, italiano, etc....
Também haverá espaço para as nossas matérias produzidas em sala de aula, com temas variados.Os componentes do grupo também são uma mistura bem equilibrada: uma patricinha que acha que o Planeta Terra deveria ser cor-de-rosa no meio de três meninos com gostos semelhantes, mas ao mesmo tempo distintos as suas peculiaridades.E não deixem de comentar no nosso blogger e nos amigos bloggeiros da nossa turma...Mandem sugestões e críticas. Elas serão bem-vindas!
Um abraço.Fábio, Gabrielle, Jordano e Rodrigo