sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como perdi meu juízo

Eles sempre me incomodavam. Mesmo assim, com a velha desculpa da falta de tempo nuca conseguia finalmente resolver esse problema. Mas nestas férias foi diferente. Saí determinado a arrancar os quatro dentes sisos, os chamados dentes do juízo.

Marquei consulta no dentista, fiz radiografias e consegui uma data na tão apertada agenda do Dr. André. Peguei a lista de recomendações pré a pós cirúrgica e a receita com N medicamentos para tomar. Confesso que até para tirar sangue tenho um certo nervosismo, mas isso não estava me abalando até a noite anterior ao procedimento.

Comecei a me lembrar de todas as histórias terríveis de pessoas que arrancaram os dentes siso (e como elas sofreram). Dormir não foi nada fácil. O que me consolava naquele momento era saber que depois de uma semana nem me lembraria que um dia tive esse incomodo.

Assim como para muita gente, me sentar na cadeira do dentista é um tormento. E já fiz isso muito travado. Algumas agulhadas para a anestesia e estava a um passo de começar o procedimento. Os dois dentes superiores saíram com uma facilidade que me surpreendeu. Agora, os dois de baixo, deram bastante trabalho.

Sei que no final Dr. André me disse que o procedimento não era complicado, mas que os dentes eram desproporcionais a minha arcada dentária. E fez questão de me mostrar aqueles dentões sujos de sangue. Nojo!

O pior é sair do consultório com a boca toda dormente, sem poder cuspir nem engolir. Mas foram só alguns minutos até que o sangue estancou. Eu pude fazer a higienização e colocar gelo. Aliás, muito gelo! As compressas foram se revezando dos dois lados. E muito sorvete. Creio que foi isso que me ajudou a não inchar. Pensei que fosse ficar com a cara do Kiko do Chaves, mas o inchaço foi quase zero. E, claro, tomando todos os medicamentos corretos e na hora exata.

Incomoda arrancar os dentes sisos? Sim, mas muito menos que o terrorismo que muita gente faz.... E se é necessário e você pode fazer eu aconselho que faça e se livre desse juízo. Deve ser por isso que estou aqui a escrever isso.... rs

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O táxi e o turista

Não quero dizer que todo taxista é malandro. Mas quando você acha um que cobre o justo, que não tenta te enrolar, tenho certeza que pega o cartão dele e guarda com muito carinho. O que acontece é que alguns trabalhadores desta profissão tentam tirar proveito dos clientes. Se for turista então...

Meu final de semana foi de um passeio ao Rio de Janeiro e sempre que se fala em taxi na cidade maravilhosa me da até uma certa dorzinha de cabeça. As experiências ruins foram muitas.

O objetivo inicial da viagem era o casamento de dois grandes amigos e companheiros de profissão: Leandro e Lívia. A ida até a cerimônia religiosa (que aconteceu numa capela linda em meio a muita mata) já foi um constrangimento.

O rapaz que trabalha na recepção do hotel com a “intenção” de nos ajudar aconselhou que negociássemos um preço com o taxista, já que o evento seria numa área muito afastada. Combinado o valor saímos e o taxista ligou o taxímetro. Foram muitas paradas para informações, “erros” no trajeto, e mesmo assim o valor indicado no equipamento do carro dava pouco mais que metade do combinado anteriormente com o taxista. Mesmo assim ele fez questão de cobrar o valor combinado.

Na volta mais uma novela. O taxista fez questão de errar o caminho – e pedir desculpas! Parou na esquina errada e ainda fez questão de conferir o valor do taxímetro com uma “tabela”, o que subia o preço da corrida em quase R$10,00. Se existe o taxímetro pra que a tabela (e vice-versa)?

Não digo que isso seja um problema exclusivo do Rio de Janeiro. Em Vitória já passei diversas vezes pelo mesmo problema e só não paguei a mais porque aqui eu conheço os trajetos.

Tecnologia

Mas para quem está em uma cidade onde não se conhece o trajeto uma dica é consultar a corrida pelo celular. Vários aplicativos que simulam o taxímetro estão disponíveis para iPhone e aparelhos andróide.

Para quem tem o celular da Apple, por exemplo, existe o iTaxi ou o Taxímetro. São aplicativos gratuitos que dão o valor da corrida (aproximado, mas quase sempre acertam) em bandeira 1, bandeira 2, distância e o mapa de por onde você irá passar. Assim você pode pesquisar e conversar com o taxista caso perceba que ele está tentando te “passar a perna”.

talvez

Sede que me aperta
Cheiro que vem e fica
Me canso de falar
E vc de duvidar
Por mais que eu diga
Por mais que vc queira
O medo da decepção te faz nao perceber
Que do meu jeito falo
Nao me calo
E vc pode entender