segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Incêndio destrói mais de 350 veículos em pátio do Detran de São Mateus


A altura da fumaça era assustadora e pude ver a mais de 1 km de distância do ponto do fogo. Quando ligaram para nossa equipe não tinha ideia do que estava por vir. Quando chegamos o Batalhão de Missões Especiais (BME) interditava as ruas paralelas à região do incêndio. A todo momento escutávamos o barulho das explosões.

Pelo menos 350 veículos viraram sucata depois que um incêndio, na tarde deste domingo (30), atingiu um pátio credenciado ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), no bairro Pedra d'Água, em São Mateus.O Corpo de Bombeiros teve dificuldades em combater as chamas, devido a grande quantidade de combustível que havia nos tanques dos veículos.

O fogo começou por volta das 15h, e só foi controlado no início da noite. O motorista Dyenis Venturini, que mora a cerca de 50 metros do local do incêndio, disse que foi o primeiro a acionar os bombeiros e que ainda ajudou a salvar alguns carros. "Tivemos que quebrar o vidro de alguns veículos para retira-los de lá, mas quase tudo foi perdido", disse.

O proprietário do pátio, Edson Coelho, esteve no local durante o incêndio e se desesperou com as chamas. Ele disse que o local tem seguro e que não sabe como o fogo começou.

O sargento do Corpo de Bombeiros, Antônio Carlos de Souza, afirmou que quando a equipe chegou ao local, mais de um terço dos veículos já tinha sido perdido. O local não possui vigilante e, de acordo com o sargento, isso atrasou o trabalho. "Apenas um cachorro fazia a vigilância do local. A gente orienta a necessidade de uma pessoa que possa nos acionar em um caso como este, mas aqui não existia ninguém", contou.

As causas do incêndio ainda serão investigadas. O laudo da perícia dos bombeiros deve ficar pronto em 15 dias, mas há suspeita de que seja criminoso. O gerente operacional do Detran, Maurício Cabaleiro, disse que os donos de veículos que estavam no pátio a menos de 90 dias terão direito a indenização. Afinal, alguns veículos estavam lá há anos e já seriam leiloados para compensar a dívida com o estado.

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